segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sobre o amor

Muitos procuram o significado da palavra amor. Ele já foi conceituado como sentimento, como substantivo, como loucura. Já dizia Nietzsche: 'Há sempre uma loucura no amor, mas em toda loucura existe um pouco de razão'. Talvez a razão do amor seja ser louco. Onde já se viu poder tão forte? Controle de mente? Coração? Ridículo. É vergonhoso saber o que esse tal de amor faz com as pessoas. É assustador, estranho, contagiante. É belo.

Aquele que se entrega ao amor vai em direção à cumplicidade, desejo, amizade. Ele faz chorar, sofrer, temer; mas faz sorrir, acalma... O amor é tão puro quanto... Não há nem com quê compará-lo. Melhor do que amar é ser correspondido. Não me refiro à paixão, aquela que destrói. Estou falando de amar e ser amado; de olhar para o outro e saber que pode confiar; ficar feliz ao ver um sorriso; respeitar. Não é desejar a eternidade, mas sim a intensidade. Não é o beijo, mas sim a boca. Não é o lugar, mas sim qum está contigo. Amar é sofrer, é brigar mas, acima de tudo, é confiar. É estremecer com alguma frase, paralizar para ver um olhar. Não posso dizer que valha a pena amar, mas para quem está nessa, aí vai o recado: com certeza não vale a pena desistir. Bons, ótimos, inesquecíveis momentos. Não torcer para que eles se repitam; lutemos para que venham outros melhores.

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