Por favor, não deixe que minhas meias-palavras te impeçam de dizer uma frase inteira ou até mesmo começar um novo diálogo. Peço também que não se importe com a minha irritante capacidade de pular de um assunto para outro em menos de um segundo, e depois voltar ao primeiro tema. Ignore o fato de eu nunca me decidir sobre o comprimento do meu cabelo e sempre esperar pelas quintas-feiras. Entenda que eu não sou tão romântica assim, apesar das várias tentativas. Não tente me acalmar quando procuro algum lugar para jogar o lixo e o máximo que encontro é uma calçada abandonada. Ver você triste quando estou triste faz com que a bola de neve acelere quilômetros e role ladeira abaixo. Por favor, não fique triste. Não perca o seu jeito de falar "putz", quando algo não dá certo ou quando você esquece o inesquecível. Esqueça-se da data em que nos falamos pela primeira vez, mas não esqueça o quanto gosto de te ouvir tocando gaita. Esqueça-se de todos esses pedidos já citados, esqueça-se de me dizer "adeus, pra sempre" e fica tudo numa boa.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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2 comentários:
Adorei o texto. Principalmente o final. Aposto que esse "Adeus, pra sempre" nunca chegará.
=*
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