Passei calor na carteira apertada daquela sala escura; passei nervosismo ao corrigir os gabaritos; passei no vestibular. Não foi graças às madrugadas em claro nem às festas perdidas, pois essas não existiram: foi no meio de um terceirão repleto de gincanas e eventos. A conquista teve gostinho de vitória, oras! Tá, e farinha também... Farinha, ovo, fubá, café e folhinhas de árvore (felizmente não existiu mostarda ali no meio). Sempre pensei que minha reação ao saber seria de gritos, choros e palavrões... Ledo engano: foi bem silenciosa, mas com um sorriso que substituía qualquer outra ação. Um simples pai, passei bastou. Claro, os gritos e palavrões vieram depois, quando a ficha caiu. Afinal, eu tinha passado, p***a!!! Os amigos logo surgiam de todos os lados, todos sorridentes e sem nenhuma má intenção. Nenhuminha. A ficha caiu junto com a tonelada de responsabilidades que estavam sobre as minhas costas, mas isso não significa que eu tenha me tornado uma irresponsável... espero. Depois eu me preocupo com isso. Afinal, fui promovida, de vestibulanda a caloura. E quem se importa com o batom que não sai da testa ou com o cheiro de capuccino que fica no cabelo?
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Futuro novo lar
Não é nada complicado passar dezessete anos de sua vida (no meu caso, a vida toda) morando na mesma cidade, mesma casa, com as mesmas pessoas e sobre o mesmo chão. Difícil é abandonar isso tudo, rumo a uma nova cidade, a novas pessoas e, vejam só, uma nova casa. Ainda não fiz isso, mas tenho planos. Novos cobertores para minha nova cama já foram escolhidos, estão aqui, prontos para esse novo e indeterminado lugar. A lista ainda inclui: talheres, móveis, eletrônicos antigos e muita, mas muita, saudade a ser superada.Pedidos
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