Em feriados prolongados, costumo voltar para meu antigo quarto e revirar os papéis que habitam os fundos das gavetas. Em uma dessas aventuras, encontrei uma caderneta repleta de anotações... Transcrevo aqui alguns trechos dos mais de 30 textinhos que foram rabiscados por lá...
2006
"Ela disse isso exatamente na hora errrada. Era muito, muito, muito tarde. Ele já havia escolhido a música, mesmo sabendo qual era a certa." "Anotações numa folha de papel rasgada, ao lado de tudo o que nunca foi nada." "O que vale a pena ser feito, vale a pena ser refeito. E eu não quero refazer nada, no momento." "Longas conversas quebrando o silêncio insuportável que aquele barulho fazia."
2007
"Enquanto ele canta outras histórias de amor, ela espera ser a musa de algum compositor." "Será que todo fim exige um adeus?"
2006
"Ela disse isso exatamente na hora errrada. Era muito, muito, muito tarde. Ele já havia escolhido a música, mesmo sabendo qual era a certa." "Anotações numa folha de papel rasgada, ao lado de tudo o que nunca foi nada." "O que vale a pena ser feito, vale a pena ser refeito. E eu não quero refazer nada, no momento." "Longas conversas quebrando o silêncio insuportável que aquele barulho fazia."
2007
"Enquanto ele canta outras histórias de amor, ela espera ser a musa de algum compositor." "Será que todo fim exige um adeus?"
Eu tinha quatorze anos e achava que sabia de alguma coisa. Tsc, tsc, tsc...
2 comentários:
Gostei dos trechos, principalmente esse:
"Anotações numa folha de papel rasgada, ao lado de tudo o que nunca foi nada."
Certamente sabia de algumas coisas, talvez algumas que agora não sabe, e por isso parece que nada sabia.
S., concordo. Rever esses textos me fez pensar bastante sobre determinadas situações. Apesar dos risos inevitáveis, vi o quanto aprendi e o quanto desaprendi.
E o meu 'eu' de alguns anos atrás agradece o comentário. =)
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